quarta-feira, 23 de maio de 2012

Bolachas de Garfo






Simples e rápidas de confeccionar, as bolachas de garfo caem bem em qualquer ocasião, principalmente na mesa do lanche acompanhadas por um chá. 



Uma vez que os ingredientes são todos misturados ao mesmo tempo, é uma boa ideia oferecer os ingredientes num frasco (neste caso apenas excluí a margarina), a alguém que goste de novas receitas para cozinhar.



Deixo aqui a receita:
125g de açúcar
125g de margarina
250g de farinha
1 ovo

(sugestão: colocar canela e amêndoa laminada a gosto)

Derreter a margarina e misturar bem todos os ingredientes. Formar pequenas bolas e enrolá-las em açúcar. Pisar com um garfo, colocar num tabuleiro polvilhado com farinha e levar ao forno previamente aquecido, por cerca de 15 minutos, a 200º.


Bon appetit! 

quarta-feira, 2 de maio de 2012

"Um sorriso para a eternidade"



Livro escrito por António Garcia Barreto e publicado pela Oficina do Livro,
onde não faltam as tramas e enredos que nos prendem até à última palavra.

"Um sorriso para a Eternidade, é a história de um homem em busca da felicidade, 
que tem a coragem de não deixar morrer uma memória"

Ao procurar conhecer aquele que se esconde por trás de um belo e enigmático sorriso, e cujo sangue lhe corre nas veias, vê-se a braços com uma série de aventuras e desventuras.
Isto, ao mesmo tempo que questiona toda a sua própria existência!!

"Não é possível construir o futuro sobre um passado que se desconhece"


Como eu o entendo!!
Foi pelo meu gosto pelas pesquisas e idas ao passado na tentativa de saber quem foram os meus antepassados, que    numa ida à biblioteca municipal, acabei a trazer este livro comigo para casa. Valeu a pena a leitura!!


Dirão alguns que é coisa de quem não tem mais nada que fazer!
Ou que é perda de tempo, ou talvez, que o passado é para se deixar lá atrás, onde é o lugar dele! Que seja!!
Eu já perdi (ou ganhei), muito do meu tempo metida no arquivo distrital, a folhear livros e mais livros, alguns tão velhinhos que até fico com receio que se desintegrem de vez! Quantas letras, algumas quase ilegíveis, mas que eu absorvo extasiada. Quantos nomes engraçados que me aparecem pela frente! Não resisto e demoro ainda mais tempo, à custa desses mesmos nomes que alguém algum dia se lembrou de chamar aos filhos... 

Cada vez que "descubro" mais um registo de um antepassado a quem devo o meu ADN, sinto que já ganhei o dia!

Não é empreitada fácil, uma vez que o registo de nascimento era feito pelo padre, no momento do baptismo, e limitava-se a escrever o primeiro nome da criança. Agora imaginem numa terra onde todas as meninas fossem Marias!! Valha-nos os nomes dos pais! Pelo menos esses, o padre escrevia completos.

Questiono-me eu, em que momento da vida um individuo adquiria os restantes nomes e apelidos. Seria oralmente? Os pais? Eles próprios? Em adultos? Curiosamente, nas certidões de casamento ou de nascimento dos filhos, os próprios nomes aparecem completos.

Este, é trabalho de uma vida! Construir a árvore genealógica... 
Pelo menos para mim, que ora me meto nisso com afinco e perco umas belas manhãs ( e às vezes o dia todo)..ora estou meses e até anos parada. 

A pesquisa é feita da frente para trás, começamos pelos que nos são mais próximos, até o mais longe no tempo que nos seja possível.

Infelizmente já tive o caso de uma trisavó, sobre a qual eu tenho uma enorme curiosidade e precisamente os registos da década em que terá nascido, desapareceram. Confesso que fiquei muito frustrada! Uma outra que surge 3 anos antes da data provável e com nome da mãe que não é o suposto...Só o nome do pai coincide! Não me dei por vencida, hei-de chegar lá...

Quando têm até a hora de nascimento é uma alegria! (Claro que eu tenho consciência, que numa época em que poucos sabiam ler e escrever, os relógios nem todos os tinham e muitas vezes as mulheres davam à luz sozinhas, crer que todas as horas estão correctas é ser irrealista). 

Como astróloga, poder abrir o mapa astral e "conhecer" aquela pessoa...É uma satisfação sem limites! Além da árvore genealógica em si, tenho procurado padrões, ou a hereditariedade astrológica.

Agora estou presa ao factor "deslocação".. Évora, Portalegre, Coimbra, Viseu, são os próximos destinos...
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