sábado, 21 de janeiro de 2012

Aloe Vera


Aloe Vera ou Babosa,

É uma planta originária das regiões desérticas, que cresce espontaneamente nos trópicos, mas é cultivada um pouco por todo o mundo. Tem folhas verdes e espinhosas nas laterais, em forma de lanças, que crescem com o aspecto de rosetas. As folhas são erectas e não “encaracolam” com o crescimento, que podem atingir os 75 cm de comprimento e pesar mais de 1 kg cada.

Esta planta tem o poder de reter a água para se manter hidratada mesmo nos climas mais áridos, pelo que, ao ser cultivada nas nossas casas convém não abusar das regas. O excesso de água apodrece o caule e raiz acabando por matar a planta. (e eu que o diga, porque já perdi algumas que tinha plantadas no quintal devido ao excesso de água no inverno)


O Aloé Vera da imagem de apresentação encontra-se na varanda do apartamento da minha filha. Os outros dois são da minha safra... :)



Planta muito utilizada para diversos fins medicinais há muito anos, com grande poder regenerador e antioxidante, é usada tanto interna como externamente. São-lhe reconhecidas propriedades anti-bacterianas, cicatrizantes, hidratantes, calmantes, entre outras.


Neste texto pretendo falar da minha experiência pessoal com esta planta, porque informações mais ou menos científicas, existem muitas a circular pela net, é só uma questão de procurar…


Não vou ao exagero de a considerar milagrosa, mas que ajuda muito em certas situações, lá isso ajuda!

Há muitos anos que entrei em contacto com esta planta através dos meus pais e a partir daí, em vasos ou directamente no chão, sempre fez parte dos nossos “pertences”.

Pessoalmente utilizo-a sobretudo para tratar pequenas lesões externas, como é o caso de feridas ou queimaduras. Logo após o contacto da pele com fonte de calor, passar um pouco do interior da folha, alivia imenso a dor e em geral não deixa ganhar bolha. Já tive até situações em que a vermelhidão da queimadura, no dia seguinte tinha desaparecido completamente.

Ter uma planta destas é muito útil para quem passa o tempo a queimar-se enquanto cozinha, como é o meu caso.

Outra das suas aplicações que muito aprecio, é a sua capacidade como produto de cosmética. Dá uma óptima máscara de beleza!!

E sim, já experimentei!
Espalhei o gel contido no interior da folha em algumas partes do corpo, inclusive rosto, deixei alguns minutos até secar e depois lavei simplesmente com água e o resultado foi muito bom. A pele ficou macia e muito agradável ao toque.


Como proceder
:

-Cortar uma das folhas rente ao caule, de preferência das de baixo porque são as mais antigas e sendo assim preserva-se o crescimento da planta e retira-se-lhe o melhor em termos medicinais. (Confesso que por vezes corto só uma “ponta” da folha e deixo o resto na planta que acaba por cicatrizar a zona do corte e mais tarde servirá para mais aplicações).

- Lavar e limpar bem a folha.

- Cortar um pedaço com tamanho suficiente para o que se pretende e guardar o resto no frigorífico.

- Retirar os “picos” cortando uma fina tira aos lados da folha.

-Cortar o pedaço da folha a meio, no sentido longitudinal.

- Passar a polpa branca e gelatinosa nas feridas, queimaduras ou pele a hidratar. A parte verde serve para ajudar a segurar e assim melhor aplicar o que interessa… Por vezes, algumas folhas têm um líquido amarelo na sua extremidade, que convém retirar antes de usar. Eu costumo fazer isso pondo aquele pedaço da folha debaixo da água da torneira e deixo correr.

- Aplicar várias vezes ao dia, ou conforme se desejar.


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